Em um episódio que agrava o clima de tensão entre os comerciantes do Shopping da Cidade e o poder público, um lojista teve o seu estabelecimento arrombado e esvaziado de todos os produtos e cerca de R$ 1 mil que estava em um caixa também foi levado. O comerciante, aponta a Secretaria de Planejamento Urbano (Seplu) como autora da ação, realizada sem seu consentimento ou aviso prévio.
Segundo o proprietário, ele só tomou conhecimento do ocorrido ao visitar sua loja no período da tarde, encontrando-a completamente vazia. Ele registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil e denunciou publicamente o fato.
Este caso não é isolado. Outros comerciantes do Shopping da Cidade relatam um ambiente de constante ameaça por parte das autoridades, alegando que qualquer ausência, mesmo durante o almoço ou por motivos de saúde, pode resultar na perda de seus boxes.
Além do medo constante de despejo, os lojistas enfrentam adversidades cotidianas decorrentes a falta de infraestrutura. Reivindicando melhorias, eles uniram forças em um protesto recente, clamando por um ambiente de trabalho digno. Dentre as queixas mais frequentes, destacam-se a falta de bebedouros e a má conservação dos banheiros do shopping.
A situação se estende para além dos limites comerciais, afetando a vida pessoal dos vendedores. Em um depoimento, o filho de uma das lojistas compartilhou como sua mãe quase perdeu seu ponto de venda após fechar a loja temporariamente para participar de uma reunião escolar de seu irmão.
Essa sequência de eventos reflete um cenário de descontentamento geral, onde os direitos dos comerciantes do Shopping da Cidade parecem estar sendo negligenciados.
A prefeitura nega perseguição e disse que a ação foi para retirar os comerciantes em foram identificadas irregularidades no uso dos boxes do Shopping da Cidade.