A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (03), em Imperatriz, uma operação de combate ao comércio ilegal de munição e armamento, falsidade ideológica e uso de documento ideologicamente falsificado.

Durante o cumprimento de três mandados de busca e apreensão na cidade, a Polícia Federal apreendeu mais de 10 mil munições de origem desconhecida. Uma pessoa foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

A ação é chamada de “Operação Cessar Fogo”. A investigação teve início após a polícia constatar que os investigados estavam apresentando documentos e declarações falsas nos procedimentos para a comercialização de armas e munições.

O corpo de uma indígena, identificada como Yolete Krikati, que estava desaparecida há 12 dias, foi encontrado em uma área de mato próximo a uma fazenda, na cidade de Montes Altos. Ela estava desaparecida desde o dia 18 de agosto, quando saiu para pescar.

Segundo o Conselho Indigenista Missionário (CIM), os pescadores que acompanharam Yolete no trabalho afirmam que não perceberam o momento em que a mulher se separou do grupo. As fontes disseram também que o corpo da vítima foi encontrado já em estado de decomposição próximo à casa da fazenda.

O corpo da indígena foi encontrado após mulheres Krikati relatarem ter sentido um “cheiro podre” quando estavam a caminho da aldeia Arraia, onde Yolete morava.

O corpo estevo no Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz para a perícia e, segundo os laudos iniciais, ela foi assassinada a facadas. A polícia segue com as investigações, mas ninguém foi preso até o momento.

A Justiça condenou nesta segunda-feira (26), em Imperatriz, um homem identificado como André Bento Arruda a 14 anos e três meses de prisão por matar a tiros Izaías Baruk Alves Gomes, em julho de 2017.

O Júri Popular acolheu a denúncia do Ministério Público (MP), de homicídio duplamente qualificado, porque o crime ocorreu por motivo torpe e de forma que dificultou a defesa da vítima.

André ainda estava sendo julgado por corrupção de menores pois, segundo o MP, ele cometeu o assassinato na companhia de dois adolescentes e também forneceu drogas a eles. Porém, André foi absolvido do crime pelo Júri.

Um dos adolescentes já havia sido condenado, e o outro morreu assassinado antes de ir a julgamento. Izaias teve a casa invadida e foi morto a tiros na frente de várias pessoas, incluindo um recém-nascido.

Um homem de 25 anos foi preso pela Polícia Civil em Imperatriz suspeito de ter matado a tiros uma mulher identificada como Suany Cordeiro e Silva, de 38 anos, em julho deste ano, no bairro Vila Redenção II. O mandado foi de prisão temporária e de busca e apreensão na casa do investigado.

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios, no dia do crime, o homem tinha acabado de chegar em frente à casa da companheira, que é sobrinha da vítima, momento em que houve uma discussão entre Suany e o investigado.

Segundo testemunhas, durante a discussão, a vítima estava com uma pá na mão e acertou na cabeça do acusado, por esse motivo ele atirou contra a mulher, que morreu no local. Durante a busca e apreensão, a arma do crime não foi localizada. O homem já tinha passagem pela polícia.

O Ministério Público do Maranhão conseguiu a condenação nesta quarta-feira, 21, de Rhuan Pablo da Silva, de 28 anos de reclusão em regime fechado por ter assassinado o tio e o padrasto em março de 2023 com golpes de chave de fenda. A acusação foi pelo promotor de justiça Carlos Róstão.

O réu foi julgado por homicídio duplamente qualificado, com base no Código Penal, ART. 121, parágrafo 2, por conta de o crime ter sido praticado de forma que dificultou ou tornou impossível a defesa das vítimas.

Rhuan matou o tio e o padrasto em maio de 2023 após uma discussão. O réu, que era usuário de drogas, primeiro matou o tio dentro da borracharia que pertencia ao familiar. Depois, matou o padrasto que, mesmo após ter tentado fugir, foi alcançado por Rhuan e morto por golpes de arma branca.